Ana Hickmann fala sobre arrependimento por não ter congelado óvulos

Aos 44 anos, a apresentadora Ana Hickmann abriu o coração sobre um assunto delicado que tem ganhado cada vez mais espaço nas conversas sobre saúde feminina: a maternidade tardia. Em entrevista recente, ela revelou um arrependimento pessoal que pode servir de alerta para muitas mulheres — o de não ter considerado o congelamento de óvulos no passado.

Ana, que é mãe de Alexandre, de 10 anos, fruto do relacionamento com o ex-marido Alexandre Correa, compartilhou que, apesar da realização de ter sido mãe, hoje encara com outro olhar a possibilidade de ampliar a família. “Deveria ter pensado nisso antes. A gente vive muito intensamente o trabalho, os compromissos, e acaba deixando esse assunto pra depois. Mas o tempo passa, e o corpo muda”, disse.

O congelamento de óvulos tem sido uma alternativa cada vez mais buscada por mulheres que desejam adiar a maternidade sem abrir mão do sonho de ter filhos biológicos no futuro. A técnica permite preservar a fertilidade, oferecendo mais liberdade para que a mulher possa decidir quando é o melhor momento para engravidar — emocionalmente, financeiramente ou profissionalmente.

Ana destacou que não havia tanta informação disponível sobre o assunto quando teve seu filho, mas que hoje enxerga com outros olhos os avanços da medicina reprodutiva. “Se eu soubesse tudo que sei hoje, teria me preparado diferente”, admitiu.

O depoimento sincero da apresentadora repercutiu entre fãs e especialistas, que elogiaram sua postura ao abordar um tema ainda cercado de tabus. “É importante que figuras públicas como a Ana falem sobre isso. Muitas mulheres se sentem pressionadas pelo relógio biológico e não sabem que existem alternativas seguras”, comentou uma médica ginecologista nas redes sociais.

Ana Hickmann, que atualmente se dedica a projetos pessoais e à recuperação emocional após o fim de seu casamento, reforça que está vivendo um momento de reencontro consigo mesma. E, ao compartilhar sua experiência, busca também ajudar outras mulheres a refletirem sobre suas escolhas — e, quem sabe, a se prepararem melhor para o futuro.