Geral
Carminho lança “Balada Do País Que Dói”, primeiro single do seu novo projeto
“Balada do país que dói” constrói-se através do diálogo que Carminho provoca entre instrumentos de famílias tão diferentes como uma guitarra portuguesa, uma guitarra elétrica e o Cristal Baschet, entre a sua voz e outras vozes (que na verdade é sua voz tornada múltipla).
Diálogos esses que atravessam diversos tempos: os tempos da história e da tradição do fado, dos seus compositores, letristas e intérpretes, mas também os tempos das disciplinas da música e da poesia. Nessa travessia, através da qual somos conduzidos por Carminho, aprendemos que o tempo da música não é um tempo cronológico marcado por calendários e horas do dia, mas uma temporalidade construída pelas notas e pelas texturas sonoras, nascida das palavras escritas por Ana Hatherly e depois ditas e cantadas por Carminho. A que se junta o tempo de quem ouve esta Balada, a repete, trauteia e guarda na memória.
Balada é um fado construído através da sobreposição de camadas de tempos a dialogar entre si que põem em relação o antes e o agora, o antigo e o instante presente e dá início a um processo dialético de diálogo. E é este vai-e-vem entre diferentes tempos, palavras e sons heterogéneos que marca não só este tema, mas percorre subterraneamente todo o novo disco de Carminho.
Nuno Crespo, crítico de arte
SOBRE CARMINHO
Carminho lançou seu álbum de estreia, Fado (2009), que impulsionou seu reconhecimento internacional e abriu portas para colaborações com Pablo Alborán, Milton Nascimento, Chico Buarque, Marisa Monte e Caetano Veloso. Com Caetano, desenvolveu uma parceria marcante: gravou a música “Os Argonautas”, participou de sua turnê Meu Coco e interpretou “Você-Você” do mais recente álbum de inéditas de Caetano.
Com uma extensa digressão de apresentação do seu álbum “Portuguesa”, o trabalho de Carminho foi reconhecido com uma nomeação para um Grammy Latino na categoria de Melhor Álbum de Raízes de Língua Portuguesa e com um Globo de Ouro para Melhor Performance ao Vivo.
Sua carreira inclui momentos memoráveis, como cantar para o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, participar do filme Poor Things (vencedor do Leão de Ouro em Veneza e indicado a 11 óscares), se apresentar com Coldplay em Coimbra e subir ao palco do Rock in Rio Lisboa e Brasil, levando o fado a um dos maiores festivais de música do mundo.
Em 2024, lançou o EP Carminho at Electrical Audio, gravado com Steve Albini (produtor do Nirvana) em Chicago. Reconhecida pela autenticidade e força interpretativa, Carminho segue expandindo o fado para o mundo com sensibilidade e inovação.
Nota cedida por: Perfexx Assessoria
Foto: Divulgação
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